Na década de 1950 observou-se a aceleração industrial e a modernização da economia
brasileira como um todo, o que também influenciou as atividades agrárias.
A partir de 1964 destacou-se a constituição do novo complexo agroindustrial nacional,
caracterizado pela integração da agricultura com a indústria. À agricultura coube o papel de fornecer
alimentos para os grandes centros urbanos em formação, produzir matérias-primas industriais e
mercadorias destinadas à exportação. Ao setor industrial coube a produção do maquinário agrícola,
dos adubos e dos fertilizantes necessários para uma produção em grande escala.
A modernização levou à subordinação do setor agrário, aos interesses urbanos e ao
endividamento do pequeno produtor, pois o aumento crescente da produção resultou em preços cada
vez menores para os produtos agrícolas, enquanto os insumos industrializados tornaram-se cada vez
mais caros.
A política agrícola pós-64 também privilegiou a grande produção, beneficiada por
amplos subsídios, como os financiamentos facilitados, juros especiais para os produtos de exportação
ou de interesse governamental ( lembrar do Pro-Álcool, de 1975 ) e as facilidades para a aquisição de
terras em regiões de fronteira, como a Amazônia. Os pequenos produtores de alimentos, que não
foram beneficiados pelos subsídios citados, tiveram dificuldades em integrar-se ao novo sistema,
enfrentando o endividamento e a perda da terra.
Como principais conseqüências da modernização do espaço agrário, deve-se mencionar:
· O êxodo rural: a população rural brasileira passou de 50%, em 1964, para 22%, em 1999;
· O aprofundamento da concentração fundiária;
· A expansão da grande produção empresarial;
· O benefício governamental aos setores exportadores e produtores de matérias-primas;
brasileira como um todo, o que também influenciou as atividades agrárias.
A partir de 1964 destacou-se a constituição do novo complexo agroindustrial nacional,
caracterizado pela integração da agricultura com a indústria. À agricultura coube o papel de fornecer
alimentos para os grandes centros urbanos em formação, produzir matérias-primas industriais e
mercadorias destinadas à exportação. Ao setor industrial coube a produção do maquinário agrícola,
dos adubos e dos fertilizantes necessários para uma produção em grande escala.
A modernização levou à subordinação do setor agrário, aos interesses urbanos e ao
endividamento do pequeno produtor, pois o aumento crescente da produção resultou em preços cada
vez menores para os produtos agrícolas, enquanto os insumos industrializados tornaram-se cada vez
mais caros.
A política agrícola pós-64 também privilegiou a grande produção, beneficiada por
amplos subsídios, como os financiamentos facilitados, juros especiais para os produtos de exportação
ou de interesse governamental ( lembrar do Pro-Álcool, de 1975 ) e as facilidades para a aquisição de
terras em regiões de fronteira, como a Amazônia. Os pequenos produtores de alimentos, que não
foram beneficiados pelos subsídios citados, tiveram dificuldades em integrar-se ao novo sistema,
enfrentando o endividamento e a perda da terra.
Como principais conseqüências da modernização do espaço agrário, deve-se mencionar:
· O êxodo rural: a população rural brasileira passou de 50%, em 1964, para 22%, em 1999;
· O aprofundamento da concentração fundiária;
· A expansão da grande produção empresarial;
· O benefício governamental aos setores exportadores e produtores de matérias-primas;
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